Thursday, January 31, 2008

problematica de desenvolvimento

Introdução
Este tema é importante na medida em que nos elucida sobre a situação do desenvolvimento económico, do continente africano, nos períodos entre 1960-2000, pretendo mostrar as causas que contribuem ou contribuíram para que a economia africana esteja na situação em que se encontra actualmente.
Neste trabalho incidirei um pouco mais ao exemplo de Moçambique, por este ser o ponto fulcral primeiro porque orienta a nossa observação e nossa análise, e por ser de facto um exemplo prático do dilema da estagnação ou até regresso em termos de desenvolvimento económico e humano.
Quais as causas do fraco desenvolvimento de África?
Uma das causas do fraco desenvolvimento de África são as políticas das instituições da Bretton Woods na medida em que estas têm um conteúdo político, este como é natural esta no tipo de orientação imprimido a economia do país recebedor.
Outro factor está relacionada com o legado económico colonial, em África o objectivo dos colonos foi pura e simplesmente o de explorar ao máximo as riquezas africanas, a título de exemplo as vias férreas pela sua localização geográfica demonstra o quanto os europeus estava interessados em escoar as matérias primas. Com as independências houve a fuga de capitais, destruição das poucas industrias existentes e a falta de quadros com vista a cobrir a situação.
Outras causas foram às guerras internas que vieram desestabilizar a já débil economia africana.
Feito isto, começarei por abordar a situação económica africana antes e apôs a chegada europeia, seguido das fases do desenvolvimento económico africano, a pobreza,a necessidade de igualidade entre os sexos, o entrave actual para o desenvolvimento económico africano, entre outros.

























África antes e depois da chegada europeia

Muitos são os discursos que visam fazer crer que África nunca fora economicamente desenvolvida, que sempre foram atrasados, os europeus diziam que chegaram com propósito de levar o africano à civilização, trazê-los à luz da ciência e do cristianismo, sempre refutaram a ideia de África berço da humanidade, a ideia de que o Egipto já era um país avançado, que as sociedades europeias, asiáticas ou americanas. Foi nesta fase que se procurou negar o progresso técnico ideológico e cultural tal como o económico de África.
Quando os europeus chegaram a África, século após a chegada dos asiáticos, este era um continente com várias e importantes civilizações, ora de norte a sul desenvolveram-se importantes Estados especializados no comércio e intermediários entre os povos africanos do interior com os comerciantes Árabes e Persas. Nessas regiões havia grandes cidades de realce como o caso de Zanzibar e Quiloa.
A chegada dos europeus e a sua interferência nos assuntos económicos africanos levou a uma e gradual destruição da economia, dos meios de produção bem como dos valores e normas. O capitalismo começou, quando se deu a revolução na Europa, a África torna-se a verdadeira e declarada escrava da Europa havia que produzir para entregar aos europeus, bem como para desenvolver a economia e indústria europeia. A economia africana estava integrada no projecto de desenvolvimento europeu, era um simples mercado de extracção de matéria-prima que eram levadas a Europa e voltava em forma de produtos acabados que eram vendidos a um preço exuberante. Em África não havia indústrias que pudessem competir com as indústrias europeias. O plano do capital financeiro era de barrar o desenvolvimento com um único objectivo de perpetuar a dominação à dependência e subjugação. Todavia se de produtor de máteria-prima, o africano se tinha transformado em mercadoria homem e escravo.

As fases do desenvolvimento económico africano(1973-1992)

Ao longo dos últimos vinte anos, o desenvolvimento económico em África, passou por três fases básicas:

1ª fase 1973-1979
Houve uma enorme liquidez no sistema financeiro internacional, e que levou muitos países africanos a expandirem bastante os seus gastos governamentais, e a contraírem elevadas dívidas junto dos bancos nacionais e estrangeiros.
Este facto foi devido também aos choques petrolíferos de 1973 e 1979, que criaram um excesso de liquidez internacional e que agravaram as contas externas dos países não produtores de petróleo. Os problemas financeiros começaram a manifestar-se na acumulação das dívidas externas e internas e no atraso dos pagamentos. Ao mesmo tempo as políticas monetárias propiciavam a expansão do crédito, enquanto as taxas de juro, baixas e regulamentadas desestimulavam as poupanças e contribuíam para uma má afectação dos recursos.
Políticas estruturais inadequadas agravaram o impacto de políticas financeiras expansionistas.
Na maioria dos países africanos foram criados sectores empresariais públicos, amplos e ineficientes, política esta que já vinha, aliás, desde as independências, estendeu-se o controlo e subsidio de preços a quase toda economia; as taxas de câmbio estavam super valorizadas e isso tirava competitividade às exportações e não incentivava as importações, além disso, propiciou o aparecimento de mercados paralelos de bens e divisas, chegando ao final dos anos 70, os países da África Subsahariana enfrentavam uma grave crise económica.

2ª fase 1980-1984
Muitos países africanos tentaram enfrentar essa crise dentro de uma conjuntura externa de crescente deterioração. O segundo aumento dos preços do petróleo, em 1979∕80, e a recessão nos países industrializados, contribuíram para um declínio de 12% nas relações comerciais da África subsahariana, em 1980-82 por outro lado, a elevação dos juros internacionais e a subida do dólar onerou ainda mais o serviço da dívida desses países, acresce ainda que vastas regiões de África Subsahariana foram atingidas nesta altura por grandes períodos de seca.

3ª fase 1985-1992
Caracterizou-se por tentativas mais firmes de ajustamento estrutural em alguns países africanos dentro de uma conjuntura económica internacional que sofria de fortes depressões. Neste período as relações comerciais de África Subsahariana sofreram um dos seus choques mais graves e caíram cerca de 40% em 1990-92, o crescimento dos países industrializados, desacelerou bastante, a agitação civil e militar criou problemas sérios em vários países, e a seca na África meridional prejudicou imenso à produção e as exportações agrícolas.
Face a esta situação, aproximadamente quarenta países africanos estabeleceram negociações com a Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM) no sentido da implementação dos programas.
O FMI através dos seus programas de curto prazo (programa de estabilização conjuntural) pretende restabelecer o equilíbrio na balança de pagamentos e actua prioritariamente com políticas monetaristas.
A desvalorização da moeda, o controlo da oferta monetária através do estabelecimento de tectos de concessão de crédito e também controlos salariais, subida das taxas de juros de preferência para níveis reais positivos, controlo do défice público através da redução dos subsídios, dos preços tabelados aumento e maior eficiência da fiscalidade.
Africa detém a maior porção de pessoas, bem como um crescimento mais rápido, no que refere a pobreza humana. Cerca de 220 milhões de pessoas nesta região tem privação de rendimento. De facto, os países subsarianos e outros menos desenvolvidos são atingidos pela pobreza onde se estima que, no ano 2000, metade da população da África subsahariana sofreu de privação de rendimento.


A situação económica de África antes e depois das independência

Primeiramente devemos compreender qual a herança económica social que deixou o colonial-capitalismo, que medidas os governos africanos tomaram para construir um sistema económico forte e desenvolvido, e os grandes problemas (agressão económica e militar externa e as suas deficiências) que enfrentaram ao longo dos primeiros anos de independência. Quando os africanos conquistaram as suas independências nacionais herdaram uma economia profundamente subdesenvolvida e construída com vista a satisfazer os interesses coloniais capitalistas, esta economia era caracterizada pela fraca eficiência a nível agro-pecuária, transportes tanto ferro-portuários bem como rodoviários.
Moçambique não foge a regra visto que quando o povo conquistou a independência nacional herdou uma economia profundamente subdesenvolvida e construída para servir os interesses capitalistas estrangeiro. Esta economia subdesenvolvida era caracterizada por:
-A produção agro-pecuária era pouco desenvolvida tecnicamente e a produtividade, e eficiência de trabalho agro-pecuário eram muito baixas. As bases do rendimento, das empresas capitalistas agrárias eram o trabalho forçado, o baixo salário dos trabalhadores assalariados, as péssimas condições de vida e de trabalho, e a repressão policial; a prática de culturas obrigatórias pagas a preços muito reduzidos, e sustentadas pela repressão, e o xibalo, constituiu a base em que assentava o processo de exploração dos camponeses.
-Concentração de 75% das industrias nas principais cidades, a saber, Maputo e Beira que eram dependentes de importação de matéria prima, sobressalentes e equipamentos. A industria dependia totalmente da importação de produtos químicos e metálicos e nenhum esforço sério foi feito para o aproveitamento e valorização dos recursos minerais (gás, ferro e carvão) necessário ao desenvolvimento da industria.
-Os transportes ferro-portuarios estavam virados praticamente na sua totalidade para servir interesses do exterior. Em 1974 cerca de 75% das receitas e do volume das mercadorias no sector portuário, eram destinados ou provenientes da África do Sul e da então Rodésia do Sul (actual Zimbábwe). Não foi construída uma rede nacional de estradas, e a ligação rodoviária era muito limitada nas zonas rural.
-Milhares de trabalhadores e camponeses sem emprego, nas províncias a sul do rio Save emigravam para trabalhar nas minas do rand na vizinha África do Sul, nos princípios dos anos setenta, as receitas provenientes do trabalho destes mesmos mineiros eram superiores a receita da produção agrária comercializada nestas províncias.
Moçambique não tinha quadros nacionais em quantidade e com qualidade necessária, na medida em que, herdou do colonialismo, uma situação onde 95% da população era analfabeta. Praticamente todos os técnicos qualificados eram estrangeiros e abandonaram o país com a independência nacional.
Uma das características principais do atraso económico, é a falta das industrias pesadas e químicas, energéticas desenvolvidas. Para produzir o que se exporta precisa se de importar muitas mercadorias, tecnologia, o equipamento bem como os tecnicos
A opção foi de começar a construir, gradualmente uma nova realidade económica e social. Apôs alcançada a independência, se alterou por completo toda a base em que assentava a economia colonial capitalista e criou-se os alicerces fundamentais para o desenvolvimento do futuro país, que reflicta o poder popular que dirige a economia.
A via que conduziu o tal objectivo compreendeu duas etapas:
A da democracia popular e a da revolução socialista.
É na fase da democracia popular que se consolidaria a independência política, bem como se conquistaria e consolidaria a independência económica do país.
O socialismo, no entanto significa construir uma economia altamente eficiente e produtiva, em que cada um recebe da sociedade a parte da riqueza do trabalho que realizou. Nos primeiros dois anos da independência nacional fez-se face a novos problemas resultantes da queda do sistema colonial português caracterizado por fuga massiva de técnicos que na sua maioria eram portugueses, houve uma quebra geral de produção e produtividade que reflectiu-se na escassez de produtos da primeira necessidade, no aumento generalizado de preços, no endividamento crescente das empresas, no agravamento da balança comercial, no aumento do défice orçamental do estado.
Perante esta situação o governo moçambicano tomou uma serie de medidas tendentes a impedir a sabotagem e ultrapassar os seus efeitos e reorganizar a base produtiva do país.
A partir de 1977, inverteu-se a tendência de decréscimo da economia e progressi-vamente, recuperam-se os níveis de produção, reorganiza-se e criam-se novas empresas agrárias, cooperativas e aldeias comunais, no sentido de elevar o nível de vida social e económico do povo e aumentar a produtividade do trabalho. Em cada distrito e localidade multiplicaram-se as iniciativas na luta para melhor produção neste processo foram construídas pequenas represas e diques, foram abertas novas machambas, construção de novas estradas, iniciou-se o processo de renovação de linhas férreas, a electrificação do país, lançou-se a execução de novos projectos industriais, e, desenvolveu-se um vasto programa de inventariação dos recursos naturais do país.
O nível das exportações aumentou duas vezes entre 1975/81 o que permitiu a importação de maquinas e outros meios e factores de produção para fazer crescer a economia e a produção, melhorar o nível de vida e lançar novos investimentos produtivos a médio e longo prazo.
A base do sucesso alcançado nos primeiros seis anos de independência, deveu-se:
A planificação da economia, que permitiu definir sempre as prioridades concentrou e dirigiu os recursos para a sua materialização, os trabalhadores foram correctamente mobilizados para o cumprimento de enormes tarefas na frente da produção, o governo definiu os caminhos, as prioridades e objectivos para o seu sucesso.
Apesar do esforço e dos sucessos alcançados a economia ainda era fraca, Moçambique ainda não estava economicamente desenvolvido.


Limitação dos modelos europeus no
Processo de desenvolvimento africano

Os modelo europeus para a estratégia de desenvolvimento modernista, que tem dominado o pensamento sobre as teorias de desenvolvimento durante o período após a II guerra mundial, constitue hoje em dia provavelmente um dos maiores obstáculos a um desenvolvimento estável em África.
Um aspecto desta questão é a visão dominante que diz que a ligação entre a democracia e o desenvolvimento “ocidental” é uma condição absoluta pena que seja iniciada um processo de desenvolvimento. Mas as experiências concretas ganhas na história monstram o contrário quer dizer, é preciso um desenvolvimento económico da sociedade e uma criação de condições de vida razoáveis para a democracia se desenvolver e consolidar. Em qualquer sítio do mundo, onde a economia entra em crise, se considera que a democracia está ameaçada, mas a própria morte da democra-cia tem também sido visto nas análises como uma condição para um futuro crescimento económico.
Assim, está bem claro que a concepção da democracia não é interpretada da mesma maneira no mundo inteiro. Portanto, não existe nenhuma ligação símples e obvia entre a democracia e o subdesenvolvimento económico.
Um aspecto relacionado com o facto de os modelos europeus serem obstáculos ao desenvolvimento em África é a diferênça entre uma política de concenso e uma política de confrontação.
Os desenvolvimentos caóticos actuais ao nível internacional, e as tensões entre a continuação do processo de globalização, por um lado, e as tendências de regionalização por outro, refletiram muito claramente na conferência sobre o futuro de África que a Casa Branca, organizou em Washington. O lema era porque razão os EUA se devem preocupar com o continente africano no futuro. Uma conferência no mesmo sentido foi também organizada pela União Europeia em Bruxelas.
O ponto de partida da conferência de Washington, era a necessidade de os EUA reidentificarem os seus interesses, estratégicos nacionais em relação a África. Os anti-gos interesses estratégicos estavam ligados com o fornecimento seguro das matérias primas estratégicas, por um lado, e a necessidade de encerrar a expansão comunista por outro. O fim da guerra fria, e o desenvolvimento tecnológico tornaram necessário reformular esses interesses. Agora os EUA não estão da mesma maneira dependentes dos recursos minerais de África (com excepção eventual o petróleo) e nas ameaças de uma expansão comunista não existe, mas como consequência, o continente africano começa a ser marginalizado durante a década e a percentagem de investimentos internacionais destinadas à África diminuiu de 45% no ano de 1980 para 0.7% dez anos mais tardes.
O continente africano não tem “success-story” nem “tigres do miracles”, pelo contrário, o crescimento do continente foi negativo durante a década 80 em termos gerais. Num crescimento de produção agrícola negativa juntamente com uma expansão considerável local da população aumentou a instabilidade política do continente, reforçou a migração e iniciou a degradação do meio ambiente. Ao mesmo tempo, como consequência da marginalização do continente africano aumenta o risco dos efeitos negativos políticos ou sociais no continente e poderem passar para os países ocidentais, contribuindo assim para a sua instabilidade política.
Necessidade de um estado activo
Indivíduos e grupos podem por si próprios fazer muito para combater a pobreza. Mas muito vai depender da conjuntura criada pela acção governamental. O estado tem um papel central não apenas através da sua actividade mas também pela influência que exerce sobre muitos outros elementos da sociedade.
Muitos Estados usam muito do seu poder em acções que vão contra interesses dos pobres, os políticos utilizam os recursos do governo para fortalecer o seu domínio do poder.
Os funcionários públicos exigem subornos antes de permitir o acesso a benefícios governamentais. Resultando, não só numa afectação de recursos ineficientes e não equitativa, como também menos liberdade e mais privação humana. O Estado deve permitir um desenvolvimento ou seja permitir o acesso a meios e possibilidades de bens governamentais para o desempenho melhor das funções nas camadas pobres.
No Malawi, até há pouco tempo, os pequenos proprietários agrícolas estavam proibidos de cultivar algumas das culturas mais lucrativas de forma a proteger os interesses de um poderoso consórcio de proprietários estatais.


A interacção entre economia , política , as causas económicas,
os factos económicos e as consequências políticas.

Parece evidente para todos os autores que as politicas económicas desenhadas pela instituição Bretton Woods tem um evidente conteúdo político, este conteúdo como é natural não é explícito, mas implicito no tipo de orientação imprimido à economia do país recebedor da ajuda.
Por outro lado, na altura da própria negociação dos acordos e mesmo antes, existem por parte dos técnicos da FMI algumas “sugestões” de caractér menos económicos e mais político que o país em causa deveria implementar.
As experências de vários governantes africanos confirmam a severidade da ameaça política colocada pelo ajustamento estrutural e pela reforma de políticas.
Os esforço para pôr em prática as preferências de política dos doadores provocaram a desordem política em vários países africanos, incluindo a Tunísia, Zimbábwe e Nigéria.
Noutros paíes, a recusa ou falha na implementação das políticas prescritas pelos doadores provocou o corte de quase toda a assistência externa, como é o caso da Zâmbia, o que só por si representa uma ameaça à sobrevivência do governo em circunstâncias financeiras difíceis, os “ajustadores” bem sucedidos como, por exemplo, Gana era governada por regimes autoritários.
Governos eleitos democraticamente que procuram implementar as políticas de ajustamento estrutural como o exemplo da Zâmbia deparararam com uma séria oposição política, esta oposição é perfeitamente compressível, pois as políticas de ajustamento vão atingir os regime de uma forma muito profunda.
Elas exigem num primeiro momento um acréscimo de rendimento dos agricultores em detrimento das classes urbanas as mais activas politicamente e, que ameaçam mais directamente o poder central.
As políticas de contenção governamentais fazem com que sectores mais desfavo-recidos sintam cortes socias ao verem a educação, e a saude aumentarem assim como os preços básicos que, entretanto deixaram de ser subsidiados. As políticas atacam também a questão de receitas de Estado às quais a classe dirigente é muito “sensível” por exemplo, como perdoar ou rescalonar as dívidas do estado ou de empresas que são detidas por altos funcionários governamentais com contas na Suiça e casa no Cote d’Azur?
A redução do funcionamento público vai pôr em causa uma série de lugares de pri-vilégios que eram concedidos pelo regime a alguns apoiantes.
As reformas políticas apesar de tardias, estão agora em pleno desenvolvimento. Os programas de ajustamento estrutural são uma das causas, mas ao mesmo tempo conse-quência dessas reformas.
As primeiras liberalizações que se assistiram em África resultaram num maior res-peito pelos direitos humanos, o aparecimento da liberdade de imprensa e a legalização de partidos políticos.
Os programas de ajustamento estrutural tiveram uma quota por parte de responsabilidade nesta evolução, não só por motivos já mencionados, mas também devido a uma crescente exigência de condicionalidades por parte dos doadores, que levou a que estas se estendessem também a aspectos políticos, como sejam respeito pelos direitos humanos, a realização de eleicções multiparidárias ou assinatura de acordos paz.
O caso de Moçambique é sintomático deste aspecto. Moçambique exprimentou e experimenta estes aspectos devido à aplicação do ajustamento estrutural e devido a situação de guerra que viveu até 1992 devido a isto, a situação da economia era ainda mais vulnerável face às exigências dos doadores internacionais.
Moçambique chegou a ser um dos países do mundo mais dependentes da ajuda externa. O seu Produto Nacional Bruto (PNB) per capita era em 1991 de 80USD, 60% dos quais eram fornecidos pela comunidade internacional.
No entanto diga-se também que a situação da guerra permitiu a Moçambique ter al-guma flexibilidade na aplicação das medidas preconizadas pelos programas. O ajustamento estrutural não permitiu que o governo “comprasse” a paz através da dis-tribuição de beneficios e regalias a grupos que se manifestavam a favor da oposição.
Muitos governantes africanos estabeleceram um modus vivend entre as diversas etnias, distribuindo recursos e alimentando rivalidades e compadrios (exactamente o que fizeram os europeus no período colonial), no entanto, com as novas exigências do FMI e BM a capacidade de acção dos líderes africanos foi substancialmente reduzida e agora a intervecção nas economias é muito limitado.


As causas dos problemas económicos actuais
em Moçambique

O desencadeamento de uma operação e agressão militar contra a economia em fase de recuperação e reestruturação pelo regime racista da África do Sul, este regime no período que vai de 1975 a 1982, reduziu o número de trabalhadores moçambicanos, o que criou um elevado numero de desempregados, e, representou em termos financeiros um não recebimento de receitas no valor de $568 milhões, destruiu importantes infra-estruturas económicas, eliminou unilateralmente o acordo sobre o ouro relativo ao salário dos mineiros, com qual o país conseguia importantes receitas em divisas. Deste modo entre 1978/81 Moçambique não recebeu cerca de $2,6milhões o que agravou a débil economia.
O prejuízo causado pelo boicote económico e pelas agressões militares do regime sul africano foi calculado em mais de $5 milhões, correspondentes a mais de 18 vezes o valor das exportações de Moçambique no seu melhor ano económico (1981) onde as suas exportações atingiram o valor de $285 milhões. Para que a economia funcionasse regularmente ao nível de 1981 precisou de cerca de $600 milhões anuais. O prejuízo causado foi superior a 10 vezes ao valor das divisas que Moçambique precisava anualmente para se desenvolver, o valor desse prejuízo foi duas vezes superior ao valor da sua divida externa.
Com o prejuízo, a economia sofreu as consequências da crise económica internacional, que abalou profundamente a economia de todos países africanos subdesenvolvidos, deteriorando os termos de trocas nas relações entre estes países e os países industrializados capitalistas. Com vista a responder a esta solução o governo moçambicano adoptou a construção de uma estrutura económica forte e desenvolvida, e independente. Suas consequências económicas, sociais e financeira, decréscimo acentuado da produção e da produtividade, bem como da dependência externa em bens de consumo e factores de produção, cerca de 70% dos bens consumidos foram resultados de donativos, ou créditos externos, a produção açucareira baixou de 180 mil toneladas em 1981 para 26 mil em 1985, de exportadores Moçambique passou a importador. O crescimento acentuado da sue divida externa, a banca e orçamento do estado acumularam dividas enormes visto que não se estava a produzir, mas sim a consumir muito mais do que o que se produzia. As receitas do estado proveniente da produção baixaram e deste modo que o orçamento do estado tenha registado crescentes e acumulados défices.

A pobreza deve ser tratada em todas as suas dimensões, e não
apenas no que concerne ao rendimento

As necessidades são muito alargadas, onde um grande número de pessoas, estimados em 1,3mil milhões, sobrevive com menos do equivalente a $1. Mas, existem outras necessidades básicas e, por vezes, até mais: cerca de mil milhões são analfabetas; mais de mil milhões não tem acesso a água potável; cerca de 840 milhões passam fome, enfrentam a insegurança alimentar, e; ainda cerca de um terço de pessoas, onde a maior parte da qual situa-se na África subsariana, tem esperança de vida inferior à 40 anos.
A pobreza surge como uma enfermidade nos países africanos, onde este fenómeno se faz sentir com muita intensidade. O índice de pobreza ( IPH) chega a exceder 50%, concretamente em países como: Serra Leoa, Níger, Burkina Faso, Etiópia, Mali não excluindo Moçambique. Nestas regiões, mais de metade das suas populações sofrem de diversas formas de pobreza humana.

Igualdade entre os sexos com vista a erradicação da pobreza
e a feminização da pobreza

Em muitos países da África, é notável a não participação da mulher nas actividades fortes da nação, muito embora estejam elas na linha de parte dos esforços domésticos e comunitários de modo a erradicar a pobreza e aguentar o seu impacto negativo. Mas, com demasiada frequência, tem se notado a sua falta de voz.
Naquilo que é a tomada de decisão quer seja no seio da família assim como no seio da sociedade em geral, a nível nacional e internacional. Daí, a necessidade ao apelo de igualdade de género como fazendo parte das estratégias de cada um dos países, como meio de erradicação da pobreza, quer como fim, quer como meio de erradicação da mesma analisada em diferentes perspectivas o que significa que:
A atenção deve estar virada para o fim da descriminação da rapariga, em todos os aspectos, tanto na saúde, na educação assim como na criação; o seguro de direitos iguais em relação ao género masculino, acesso a terra, credito, oportunidade de emprego e todas as condições que, a ela fazem falta, e nau somente em actividades cooperativas, comunitários e domésticos. Portanto, o emprego em detrimento de igualdade comparativa entre os géneros, e necessário na medida em que uma distribuição equitativa das actividades e dos recursos contribui de grande maneira para a existência duma sociedade fora da pobreza ainda que nau seja absoluta, mas, basta que este fenómeno se faca sentir em níveis muito baixos;
empreender mais acções com vista a por fim a violência domestica, fenómeno este que influencia profundamente na pobreza, mas actuando de forma clandestina.
Porém, um empenho criativo na igualdade entre os sexos, reforçará todas as áreas de acção para redução da pobreza, onde, as mulheres podem trazer novas energias, novos discernimentos bem como, uma nova base de organização. Sendo assim, se as estratégias de redução da pobreza falharem na capacitação das mulheres, falharão na capacitação de toda uma sociedade.
As mulheres são mais pobres relativamente aos homens. Só para focalizar, reparemos no caso de famílias dirigidas por mulheres que, na sua maioria tornam-se num verdadeiro caos, abaixo da linha de privação de rendimento; enquanto que, as famílias dirigidas por homens, e notável a palavra de ordem bem como a voz de comando característico de um pai de família e um verdadeiro dirigente.
Um dos estudos feitos, sobre o consumo e dispersão das famílias em muitos países da América do Norte e do Sul, Europa e CEI mostram que a incidência de privação de rendimentos é mais elevada entre as famílias sustentadas por mulheres. Contrariamente ao referido a cima, não existe distinção entre as famílias sustentadas por Homens e as sustentadas por mulheres, isto é, em alguns países da Africa, como é o caso do Zimbabwé.
Se formos à ver, tanto homens como mulheres vivem a pobreza de formas diferentes. A feminização da pobreza é menos uma questão de saber, se mais mulheres do que homens são pobres e, mais uma questão da gravidade da pobreza e de maior dificuldades por mulheres enfrentadas, isto é, na sua libertação e na dos seus filhos relativamente a armadilha.
O amplo leque de preconceitos na sociedade, entre eles a desigualdade de oportuni-dades, no concernente a educação, emprego e posses de activos o que significa que as mulheres tem menos oportunidades. A pobreza acentua hiatos entre sexos e quando a diversidade ataca e as mulheres são as mais vulneráveis.
No Zimbabwé, a igualdade de géneros foi conseguida na escolaridade primaria por volta de 1990. Mas, quando as taxas de utilização entraram em vigor como parte do programa do ajustamento estrutural, o enviesamento de géneros começou a ressurgir nas áreas rurais.

Activos ambientais versus conflitos e populações
desalojadas

As pessoas dependem tanto dos recursos naturais como das infraestruturais para assegurar a saúde e os meios de subsistência.
As estradas e os transportes fornecem o acesso aos mercados e aos empregos reduzindo em contrapartida o isolamento. Donde se vê a utilidade de água e electricidade que podem ser aproveitados para o abastecimento de micro empresas.
Nos países africanos o acesso a estes activos esta distribuído de modo muito desigual, sendo as comunidades mais pobres muitas vezes, as mais afectadas pois, nau tem acesso aos serviços sociais mais básicos os quais se encontram bem mais distribuídos nas sociedades ricas. Em media, a proporção são de pessoas sem acesso a água potável é de apenas 13% nas áreas nau urbanas enquanto que nas áreas urbanas é de 40%; o analfabetismo feminino nas áreas urbanas estima-se em 38% enquanto que nas áreas nau urbanas é relativamente muito superior estimando-se em 66%. Mas, mesmo assim, nas áreas urbanas, as famílias com rendimentos menores pagam mais por estes serviços.
No momento de tensão, as pessoas ainda mais ao meio ambiente como uma reserva e como uma parte importante da sua estratégia de luta contra a pobreza. O esgotamento e a poluição de reservas naturais desgastam estes importantes activos. Aqueles que são afectados poderão trasformar-se em refugiados ecológicos, migrando para outras áreas rurais ou para as cidades.
Num ambiente de relações estruturais em sociedades africanas, a distribuição dos meios de sobrevivência ou desenvolvimento esta a um nível muito desigual. Nota-se na distribuição espacial das estradas, onde muitas delas se encontram situadas em zonas urbanas e onde o seu ponto de incidência e dum legado colonial a qual se situa no nível comercial em que os pontos são os países fronteiriços e a ligação portuária.
Já não se faz uma canalização ou extensão para as zonas rurais as quais são o ponto de produção agrícola, a fonte básica de rendimento e sobrevivência desses países. A electricidade, a sua extensão apenas continua em zonas urbanas e de preferência onde há focos industriais e desenvolvimento assegurado. Não se leva em consideração que o desenvolvimento pode ser levado acabo, se estas condições estiverem ao alcance desta população e nau se espera só por vezes uma iniciativa a priori da população, mas sim, pondo-lhes a disposição condição que lhes motive a um investimento ou procura da melhoria das suas condições.
As vitimas dos conflitos, representam apenas uma pequena proporção dos pobres do mundo. Mas, nove dos trinta países com valores decrescentes do IDH, estão entre os que tem conflitos mortíferos e com o desalojamento de populações.
Das trinta lutas armadas em 1995, nenhuma era guerra entre estados. Em vez disso, eram guerras civis, de guerrilha, e violência étnica entre conflitos sobre territórios ou governos. Nos últimos cinco anos, isto é, de 2000 para cá, pelo menos 1milhão de pessoas morreu em conflito.
As guerras atingem, primeiro as famílias e as comunidades pobres, porque atingem a população civil em geral. As batalhas no passado eram normalmente entre exércitos permanentes mas hoje as guerras afectam principalmente os civis.
Na África muita guerra actual tem sido de origem étnica onde normalmente 90% das baixas são civis.
Muitas das vitimam são mulheres e crianças. Cerca de 2milhões de crianças morreram como resultado de conflitos armados na ultima decada, devido em parte a proliferação de armas ligeiras e o uso indiscriminado de minas. Os pobres também estão mais expostos, porque as guerras modernas travam-se sobretudo nos países mais pobres. Mesmo quando as pessoas fogem dos conflitos refugiam-se em países vizinhos que por sinal são também países pobres.
As pessoas são obrigadas a sairem das suas casas, refugiando-se nos seus próprios países e alguns nos países vizinhos. É o caso de Sudão, com quatro milhões de pessoas refugiadas internamente ( no seu próprio pais) e 730mil refugiados de outros países. Conflitos nestes países da Africa, impedem ou invalidam os esforços de erradicação da pobreza. Para alem do impacto directo da destruição generalizada, os conflitos desviam recursos importantes para fins que nau o do desenvolvimento.
Para alem da guerra que lhes são vitima, as sanções económicas são outro entrave para os pobres. Estas sanções para alem de afectar os estão no poder em regimes legítimos, os que tem ligações politicas e que são ricos, acabam afectando os pobres deixando-os a sofrer.
As sanções são um instrumento cego, na medida em que necessitam de uma reavaliação como escolha politica. Podem ser melhor direccionadas para elites politicas através de congelamento de contas bancárias, negação de vistos de entrada e ligações aéreas, imposição ao embargo ao material bélico e outras accções que minimizem os danos causados a população em geral.
Antes de se impor sanções deve-se avaliar os seus efeitos sobre a população os grupos mais vulnerávamos.
A pobreza nau pode ser eliminada sem progressos na prevenção de conflitos e sem enfrentar as necessidades específicos das vitimas.
Se nau houver desenvolvimento Humano, a paz continuara ameaçada pela pobreza. Pobreza e conflitos alimentam-se mutuamente. A estagnação económica e a concorrência em relação aos meios de subsistência, recursos e oportunidades contribuem para todo o género de conflitos sociais entre agricultores e pastores, entre grupos ctónicos, entre pessoas e religiões diferentes. Estes conflitos alimentam ou dão origem aconfrontaçao, guerras civis, e mesmo genocídio.







O entrave actual para um desenvolvimento
Económico africano
(HIV/SIDA)

A epidemia do HIV/ SIDA está a criar uma nova vaga de empobrecimento e a inverter os ganhos anteriores. Entre os 30 países com decrécimos nos valores do IDH, vários superam estes retrocessos, devido em parte, ao HIV/SIDA Botswana, Burundi, Camarões, Congo, Quénia, Ruanda, Togo e Zimbabwé.
O Botswana e o Zimbabwé deram grandes saltos durante os anos 70 e 80, mas perderam 5 á 10 anos na esperança de vida, regredindo até aos anos 60. Projecções para 2010 colocam a esperança de vida no Botswana em 33 anos (sem SIDA seria 61) e no Burkina Faso em 35 anos ( em vez de 61 ). A mortalidade infantil aumentará para 148 por 1000 nados vivos no Botswana ( em vez de diminuir para 38 ). Em 18 dos 22 países estudados, sobre tudo da África subsariana, o HIV/SIDA reduzirá a esperança de vida para pelo menos 10 anos, e em 14 empurraria a mortalidade infatil para cima em pelo menos 50 mortes por 1000 nados vivos.
O impacto do SIDA sobre a pobreza demonstra uma relaçao de dois sentidos entre pobreza e doença . Nos anos 80, a SIDA era habitualmente vista, como uma, doença de promiscuidade, mas agora não restam dúvidas que está intimamente ligada à pobreza .
Esta fornece um campo de proliferação fertil a propagação de epidemias, e as infecções desencadeiam um processo de integração e empobrecimento económico e social.
Dos 23 milhões de pessoas com HIV/SIDA, 94% estão no mundo em desenvolvimento, com a maioria na África subsariana, e dos 3,1 milhões de novas infecções em 1995, 1,3 milhões eram na África subsariana. As elites de classes de rendimentos elevados não são poupados as infecções, mas muitas vezes, as vítimas são predominantemente os pobres, particularmente expostos por falta de instrução, informação e acesso a serviços sociais de saúde, e expostos a marginalização social devido à urbanização acelerada, mal estar civil e conflitos armados.
Quando o HIV/SIDA ataca, o efeito pode ser catastrófico para a familia. Para além da perda do rendimento, a despesa com os cuidados dos afectados desgasta rapidamente as reservas financeiras da familia. Os estudos mostraram que mais de metade de rendimento de uma familia podem ser gastos nos cuidados para os doentes. As familias podem ter que vender activos económicos como a terra ou o gado, apro-fundando a sua pobreza, ou endividando-se, pedindo emprestado a taxa de uso elevadas.
Portanto o HIV/SIDA, é um entrave para o desenvolvimento dos países africanos, não só no panorama familiar mas também no próprio Estado, tendo que canalizar verbas, isto é, gasta uma parte do dinheiro que podia ser usada em outras areas de desenvolvimento, para as campanhas para travar a propagação do HIV/SIDA. A epidemia coloca um enorme peso sobre serviços de saúde já sobrecarregados, reduzindo a qualidade dos cuidados.







VII. pobreza e corrupção

tornou-se normal no mundo que quando se fala de pobreza e corrupção se olhe África como o exemplo.
A corrupção do governo aumenta a pobreza de diversas formas. De formas mais directa, ele desvia recursos para as pessoas ricas, que se podem dar ao luxo de pagar suborno, e para longe das pessoas que não podem pagar suborno. A corrupção enfraquece tambem os governos e reduz a sua capacidade de lutar contra a pobreza. Ela reduz as receitas fiscais e consequentemente os recursos disponíveis para os serviços públicos. De forma mais geral a corrupção corrói o tecido da vida pública conduzindo a um desrespeito pela lei e minando a estabilidade política e social.
Em 1996, segundo os estudos feitos por uma ONG dedicada a transparência internacional, o pais considerado mais corrupto foi a Nigéria, seguido pelo Paquistão, Quénia, Baglandesh e China,o pais menos corrupto foi a Nova Zelândia.
Muitos paises estão agora a desenvolver maiores esforços para acabar com a corrupção.
No Botswana, o parlamento aprovou um decreto sobre corrupção e crimes económicos. Este decreto estabelece um directorado que responde perante o presidente, com poderes para prevenir, investigar e denunciar corrupção. O Uganda triplicou salário do professor na esperança que isto reduza a prática generalizada de venda de títulos e manipulaçao de notas de testes.




































Conclusão

Depois da análise feita dos varíos autores, podes concluir que o subdesenvolvimento económico do continente africano deveu-se ou deve-se a uma conjugação de factores de indóle político, socia, económico, etc. o subdesenvolvimento africano remonta com a presença colonial europeia que veio a minar o dessenvolvimento africano, no pôs independência as acções neo-colonialistas, aliadas as guerras internas consti-tuiram um entrave ao desenvolvimento económico africano, de salientar que neste subdesenvolvimento económico africano concorreram os factores externo tais como as secas, cheias. As políticas da instituição da Bretton Woods limitam as políticas económicas dos governos africanos na medida em que ditam as regras que devem sser seguidas.
Ultimamente, um dos maiores entraves ao desenvolvimento africano são as epidemias fundamentalmente a Malária e a pandemia que é o HIV-SIDA, visto que impõem maiores encargos económicos aos países africanos.
As nossas sinceras desculpas pelo facto de o mesmo conter erros, sendo assim qualquer comentário crítico no sentido de ajudar a rectificar e clarificar os mesmos será bem aceite.

































Referência Bibliografica

PAIVA, J. F. economia e política. Moçambique e a instituição da Bretton Woods. Vega Editora, 1ª edição. 2000. Pp. 57-105.

HANLON, Joseph.Paz sem benefício: como o FMI bloqueia a reconstrução de Moçambique. Nosso Chão Editora, 1ª edição. 1997. Pp. 15-54.

ABRAHAMSSON, Hans; NILSSON, Anderson. Ordem mundial futura e governação nacional em Moçambique. Sn. sd. 1995.Pp 5-60

FERÃO,Virgilio. Compreender Moçambique. 1ª ed. 2002.

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